Se tem uma coisa que eu adoro é descobrir tratamentos que fazem a gente repensar tudo o que achávamos saber sobre saúde. E hoje quero falar sobre um que me deixou de queixo caído: a Crioablação.
Esse nome pomposo pode parecer coisa de ficção científica, mas a verdade é que ele vem revolucionando a forma como tratamos certos tumores. E o melhor? Sem precisar passar por cirurgias invasivas ou aqueles tratamentos que nos fazem questionar a paciência divina.

O que é a Crioablação e como ela funciona?
A Crioablação é um procedimento minimamente invasivo que utiliza temperaturas extremamente baixas para congelar e destruir células tumorais.
Ou seja, em vez de cortar ou queimar, os médicos simplesmente dão um “choque de frio” no tumor, fazendo com que ele morra e seja reabsorvido pelo corpo aos poucos. O que significa menos tempo de recuperação e muito menos sofrimento.
O procedimento é feito com uma agulha fina que é inserida diretamente no tumor, guiada por imagem (como ultrassom ou tomografia). Depois, um gás supergelado é liberado e forma uma bola de gelo que destrói as células doentes. Parece coisa de filme, né?
Mas o processo não para por aí. Depois que o tumor é congelado, ocorre um fenômeno chamado necrose, que faz com que as células afetadas morram gradativamente. O organismo, então, trabalha naturalmente para eliminar esses resíduos celulares de forma segura.
Esse método tem sido amplamente estudado e aperfeiçoado para garantir o máximo de eficácia com o mínimo de danos aos tecidos saudáveis ao redor.
Além disso, um dos grandes diferenciais da crioablação é que ela pode ser repetida, se necessário, sem comprometer a estrutura do órgão tratado. Isso significa que, se for preciso realizar mais sessões para garantir a eliminação total do tumor, é possível fazer isso sem grandes complicações.
Quem pode se beneficiar desse tratamento?
Esse tratamento costuma ser recomendado para tumores pequenos e em fases iniciais, especialmente em órgãos como rins, fígado, pulmões e até ossos. Também tem sido bastante estudado para casos de câncer de mama em estágio inicial.
O mais interessante é que ela pode ser uma ótima opção para quem não pode (ou não quer) passar por uma cirurgia convencional tradicional, seja por questões de saúde ou simplesmente por preferir um método menos agressivo.
Idosos, por exemplo, muitas vezes não têm condições de enfrentar cirurgias invasivas ou tratamentos com efeitos colaterais severos. A crioablação surge como uma alternativa segura e eficaz para esses pacientes.
Além disso, pessoas com doenças pré-existentes, como diabetes ou problemas cardíacos, que tornam uma operação de grande porte arriscada, também podem se beneficiar dessa abordagem minimamente invasiva.
Outro grupo que pode se beneficiar bastante são os pacientes que já passaram por outros tipos de tratamentos oncológicos e precisam de alternativas menos agressivas.
Muitas vezes, a quimioterapia ou a radioterapia já causaram um desgaste considerável no organismo, tornando a crioablação uma opção viável para novas abordagens terapêuticas sem causar mais impactos negativos à saúde geral do paciente.
Vale ressaltar também que, em alguns casos, a crioablação pode ser usada para controle paliativo, ajudando a reduzir dores e desconfortos causados por tumores que não podem ser completamente removidos. Assim, a qualidade de vida do paciente melhora significativamente, mesmo quando a cura total não é possível.
Também é legal estar atento aos sintomas da cura no tratamento oncológico, assim você pode ficar mais tranquilo na sua jornada. Confira o vídeo a seguir:
Principais vantagens da Crioablação
A lista de benefícios é grande, então já pega o bloquinho de notas:
- Menos invasivo: Como o procedimento é feito com uma agulha, não há cortes grandes ou cicatrizes, reduzindo também os riscos de infecção e complicações pós-operatórias.
- Recuperação rápida: Nada de ficar semanas de molho. A maioria dos pacientes volta à rotina normal em poucos dias, já que o procedimento é minimamente invasivo.
- Menos efeitos colaterais: Como o calor excessivo ou a radiação não são usados, o corpo sente menos impacto. Isso significa menos dor, menos fadiga e uma recuperação mais tranquila.
- Preserva tecidos saudáveis: A técnica é tão precisa que destrói apenas o tumor, sem afetar tanto as células saudáveis ao redor, o que reduz os danos colaterais comuns em outros tratamentos.
- Pode ser repetido: Diferente de alguns tratamentos que têm limitações quanto ao número de aplicações, a crioablação pode ser realizada mais de uma vez, se necessário, garantindo um acompanhamento mais eficiente da evolução do tumor.
- Opção para pacientes inoperáveis: Muitas vezes, pessoas que não podem passar por cirurgias tradicionais encontram na crioablação uma alternativa viável e segura.
- Menor tempo de internação: Na maioria dos casos, o procedimento pode ser feito de forma ambulatorial, permitindo que o paciente volte para casa no mesmo dia.
- Eficácia comprovada: Estudos e aplicações clínicas vêm demonstrando que a crioablação é uma alternativa altamente eficaz para diferentes tipos de tumores.

A importância da alimentação no tratamento
Se tem algo que aprendi ao longo da vida, é que alimentação e saúde caminham lado a lado. E isso não muda quando falamos de Crioablação. O que colocamos no prato pode ajudar (e muito!) na recuperação e até na prevenção de novos problemas.
A alimentação anticâncer, por exemplo, é um verdadeiro presente para quem quer equilibrar o corpo e fortalecer a imunidade.
Além disso, ela ajuda a reduzir inflamações crônicas e melhora a microbiota intestinal, que é praticamente a linha de defesa do nosso sistema imunológico.
E lembre-se: um corpo bem nutrido sempre responde melhor a qualquer tratamento. Então, além de buscar boas opções médicas, também preste atenção naquilo que vai para o seu prato. Porque, no fim das contas, cuidar da saúde é um conjunto de escolhas – e escolher bem nunca foi tão importante.
A Crioablação é um exemplo de como a medicina tem evoluído para oferecer tratamentos mais eficazes, menos invasivos e que respeitam a qualidade de vida do paciente. Se você ou alguém próximo está buscando alternativas, vale a pena conversar com um médico e entender se esse procedimento pode ser uma opção. Aliás, se você quiser algumas dicas práticas sobre esse tipo de alimentação, recomendo dar uma olhadinha aqui: QUIMIOTERAPIA – 10 DICAS PARA REDUZIR OS EFEITOS COLATERAIS COM ALIMENTAÇÃO.